Coletivos e organizações da sociedade civil promovem, até 30 de outubro, uma série de conferências livres nacionais para discutir propostas a serem apresentadas na 6ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - 6ª CNSAN. Os temas desses eventos abordam questões que integram os eixos temáticos da 6ª CNSAN, a ser realizada de 11 a 14 de dezembro, em Brasília.

Ao todo, estão programadas 23 conferências livres, propostas e autogestionadas pela sociedade civil organizada e aprovadas pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea da Presidência da República, como parte preparatória para a etapa nacional.

“As conferências livres têm o objetivo de estimular e facilitar a participação dos diversos grupos da sociedade civil organizada na elaboração de propostas a serem debatidas na conferência nacional”, explica a presidenta do Consea, Elisabetta Recine.

Os temas desses eventos abordam questões presentes nos eixos temáticos definidos para a edição deste ano da conferência nacional. Com o lema “Erradicar a fome e garantir direitos com Comida de Verdade, Democracia e Equidade”, os eixos temáticos da 6ª CNSAN são: determinantes estruturais e macrodesafios para a soberania e segurança alimentar e nutricional; Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN e políticas públicas garantidoras do direito humano à alimentação adequada; e Democracia e participação social.

Além das conferências livres, estão previstas conferências municipais, estaduais/distritais, territoriais e encontros temáticos, antes do evento nacional. As propostas aprovadas na 6ª CNSAN servirão para subsidiar a elaboração do terceiro Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - PNSAN.

Eleição de delegadas(os)

As conferências livres também terão o objetivo de eleger 148 delegados/as para a etapa nacional. As pessoas eleitas devem ser representantes de movimentos sociais, organizações, entidades e coletivos da sociedade civil de interesse público.

Para os eventos com mais de 150 participantes, pelo menos, 50% das vagas para delegados/as devem ser destinadas a mulheres. Também devem ser consideradas formas de estimular a eleição de pessoas negras, LGBTQIA+, indígenas ou pertencentes de povos e comunidades tradicionais.

A Conferência Nacional terá um total de 1.742 delegados/as de todos os estados e do Distrito Federal, entre representantes da sociedade civil e dos governos.

Confira a agenda de Conferências Livres Nacionais.