Nesta seção, você pode contribuir para a primeira versão do texto "Energia" da Consulta Pública dos Planos Setoriais e Temáticos de Adaptação (confira o texto na íntegra e anexos aqui), um dos componentes do Plano Clima. Clique nos capítulos e nos respectivos parágrafos para participar!
A matriz energética brasileira (ou oferta interna de energia - OIE), abundante em seus recursos de geração de energia, destaca-se pelo seu elevado uso de fontes renováveis e alta diversificação das fontes, conforme apresentado na Tabela 1.1.
As discussões acerca de riscos e vulnerabilidades associados ao aumento na intensidade e frequência de eventos extremos sinalizam uma grande diversidade de impactos no Setor Energia, considerando as diferentes fontes energéticas e a variedade de ameaças climáticas.
Partindo-se dos pressupostos adotados pela Estratégia Nacional de Adaptação, a qual estabelece como um de seus objetivos nacionais garantir a segurança energética, de forma sustentável e acessível, foram definidos os seguintes objetivos do Setor Energia:
O Plano Clima Adaptação do Setor Energia foi desenvolvido de forma colaborativa, por meio de um Grupo de Trabalho (GT Energia) constituído para essa finalidade, sob a coordenação da Secretaria Nacional de Planejamento e Transição Energética – SNTEP/MME. A constituição do GT Energia se deu a partir da designação de pontos focais das secretarias do MME, bem como dos parceiros institucionais: EPE, ANEEL, ONS e ANP.
O elevado índice de renovabilidade da matriz energética brasileira é derivado de políticas públicas e investimentos em vetores energéticos renováveis realizados ao longo das últimas décadas, alcançando 47% de renovabilidade em 2022. Em relação à matriz elétrica, a renovabilidade se destaca ainda mais, atingindo 90%, percentual bem expressivo em comparação aos indicadores em torno de 30% da média mundial e do bloco da OCDE.