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  • As comunidades mais vulneráveis, têm menos recursos e conhecimentos para se adaptar, se proteger e se recuperar desses desastres, o que agrava as desigualdades sociais e todos os demais impactos observados neste Quadro, em especial na região do Semiárido Brasileiro. 

  • A falta de água é fundamentalmente impactante sobre as atividades produtivas dessas comunidades, a exemplo da agricultura de subsistência, levando à insegurança alimentar, escassez de água potável, causando doenças em populações desassistidas de saneamento e serviços de saúde básica, levando em muitos casos à necessidade de migrações para outras regiões. 

  • Pessoas submetidas a diferentes formas de desigualdades (econômica, social, de gênero, de raça e etnia) são ainda mais vulneráveis aos efeitos das mudanças do clima. 

  • As comunidades mais vulneráveis, especialmente aquelas que dependem diretamente dos recursos naturais, são as mais afetadas pelos incêndios florestais. 

  • A perda de biodiversidade, a destruição de habitats e a poluição do ar têm consequências graves para essas populações. 

  • A fumaça dos incêndios florestais pode causar problemas respiratórios e outras doenças, afetando desproporcionalmente as comunidades com menos acesso a cuidados de saúde.